Objective: To update the Portuguese recommendations in order to assist the rational and safe prescribing of biological therapies in children and adolescents with Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) as more evidence and experience with these drugs are available.

Methods: The recommendations were formulated by Rheumatologists and Pediatricians, with experience in Pediatric Rheumatology, based on literature evidence and consensus opinion. The evidence was sought through a MEDLINE search. The retrieved results were discussed and a set of recommendations proposed. All propositions were extensively debated and the final recommendations formulated.

Results: A consensus was achieved regarding the eligibility, response criteria, maintenance of biologic therapy, and procedures in case of non-response. Also, specific recommendations concerning safety procedures before and while on biologic therapies were formulated.

Conclusions: Thirteen recommendations for guidance biological therapy in children and adolescents with JIA were developed using both evidence-based and expert consensus. These recommendations will be updated as more evidence becomes available and more biological therapies are licensed.

Versão pdf

O Grupo de Trabalho de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Reumatologia recomenda a utilização de terapêuticas biológicas em crianças com Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) com evolução poliarticular quando persiste doença activa (definida como 5 ou mais articulações activas) e refractária a metotrexato (MTX) por via SC ou IM durante 3 a 6 meses, na dose de 15 mg/m2/semana . No caso de toxicidade ou contra-indicação que impeça a utilização do MTX nesta dose pode considerar-se a introdução de terapêutica biológica como primeira opção, ou de outro Disease Modifying Anti Rheumatic Drug (DMARD) convencional em monoterapia ou em combinação com o MTX. A existência de tuberculose latente deve ser avaliada através da história clínica, radiografia do tórax e prova tuberculínica antes do início da terapêutica. Considera-se que deve ser ponderada a suspensão do biológico em curso se não forem cumpridos os critérios de melhoria clínica do American College of Rheumatology (ACR) para a AIJ, em duas avaliações separadas por 3 meses. O etanercept é o único agente biológico aprovado em Portugal para o tratamento da AIJ. Admite-se, tendo em conta a evidência preliminar já publicada, o uso do infliximab nos casos refractários ao etanercept. Na presença de manifestações sistémicas da AIJ refractárias à terapêutica convencional julgamos dever ser considerada a terapêutica com anakinra.

Autores: Reumatologia Pediátrica

Versão pdf